sexta-feira, junho 30, 2006


Muito bela! Muito cheirosa! Mas amorosa, só para quem não lhe tocar
Publicada por à(s)

4 comentários:

... disse...

Olá amigo, amante das Rosas:
Vejo que continua a dedicar espaço a estas maravilhas da natureza.
Hoje foi um dia muito triste para mim. Comprei um ramo de vinte rosas. Delas, mandei 4 (o nºde pessoas da minha casa) para dentro da última morada de uma amiga da família, falecida, que acompanhei na Alameda dos Ciprestes, sua última morada. Uma quinta, beijei e(apenas uma) coloquei na campa dos meus avós, sob/sobre a lápide e com as restantes quinze, compus um ramo, na campa da minha falecida mãe. Lavei a pedra da sepultura, falei com ela. Mãe, tanta saudade .. espera por mim e toma conta dos teus netos ...
Arranjei-as com amor, toquei-lhes e não me fizeram qualquer mal ... quando as comprei de manhã na praça, recordei este Blog.
E relembrei o conto do Pequeno Príncepe, que certamente conhece ... quem cultiva uma rosa é responsável por ela. Eu fui a "rosa" que as pessoas que hoje dei rosas cultivaram e fui, também a rosa esquecida de outras.
Aos meus mortos, dei-lhes rosas em sinal de gratidão, sem medo de ferir os dedos ... aos vivos, dou-lhes todos os dias o meu olhar em forma de afago, e o meu coração!
Engraçado, recordo agora que na campa do meu falecido avó que não conheci e contudo, conheço tão bem(22.09.1898 a 23.4.1959), feri os dedos, sangrou. Mas não importei, compus sobre/sob a pedra lapidar, a rosa que lhe queria oferecer....
As datas, meu amigo, recordam-me outras... e sinto o poder de Deus, sobre os meus ombros. Nada acontece por acaso ...
Ajoelho e rezo, rezo a Prece, e sei que Ele me ouve ... e choro! Choro.

Quem conta: A Veneziana, hoje uma história verdadeira "Rosas amorosas" (01/Julho/2006).

4:17 da tarde
... disse...

Voltei apenas para lhe dizer, amigo, que ao reler o que escrevi, agora no seu Bloger, choro, choro, duas lágrimas tão grandes ... Choro por tantas rosas que não forma colhidas, por tantas palavras que a vida não permitiu serem ditas...
"Mãe, gostas destas rosas? São cor de chá, as tuas preferidas" ...
"Filho, onde estás, que me abandonaste agora, nesta hora, correndo atrás de uma loucura de adolescente... filho, não te esqueças que és a minha rosa que eu criei com tanto, tanto amor ... sem medo de ferir os dedos... Filho, volta, não te percas em jardins sem rosas... volta para o colo da tua mãe..."

PS.: O meu filho, carne da minha carne, saiu ontem de casa! Quer ser independente ... é apenas um menino... tenho tanto medo, já não sou forte! Desta vez tenho medo ...

4:28 da tarde
isabel mendes ferreira disse...

pronto pronto....


não toco....

olho. apenas.



beijo.

11:23 da manhã
jorgeferrorosa disse...

Esta rosa é mesmo muito bela. Muito mesmo. Adoro.
Beijo

5:58 da tarde

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